



Quando lemos alguns livros do Espírito André Luiz, psicografados por Chico Xavier, deparamo-nos com inúmeras passagens belíssimas transcorridas nas dimensões espirituais. Cenários, fatos, lições são elementos das narrativas mediúnicas que falam ao nosso raciocínio e também ao nosso coração.
Mas um elemento em especial sempre me sensibilizou profundamente: a presença dos Instrutores Espirituais que, ordinariamente, orientam os passos daqueles que retornam à vida extrafísica e se decidem por abraçar compromissos com o Bem.
Esses benfeitores apresentam tamanha lucidez e firmeza, serenidade e paz, ante quaisquer situações, que conseguem subjetivamente nos fazer vislumbrar a condição consciencial pela qual anelamos ansiosamente. São personagens tão nobres e sábias que naturalmente despertam em nosso psiquismo um desejo profundo de renovação e autossuperação.
Quando conheci o trabalho do orador e médium espírita José Raul Teixeira, imediatamente compreendi se tratar de alguém muito especial. O nível de lucidez e bom senso desse servidor do bem é algo que nos faz perceber o quanto ainda precisamos caminhar.
Suas palestras e seminários são emoldurados de informações e reflexões que calam fundo em nossa alma. Sua vivência espírita-cristã nos estimula os passos na direção do mais Alto, sem que penetremos o campo movediço da admiração vazia ou da idolatria.
Raul nos passa a exata ideia de que sua função no mundo não é a de agradar a quem quer que seja ou a de dizer o que as pessoas querem ouvir, mas a de falar aquilo que precisamos de fato aprender para melhor vivermos.
Sua palavra elevada e sóbria atua em nós como um bisturi espiritual eficiente, realizando cirurgias morais profundas, fazendo-nos despertar para uma compreensão mais dilatada da vida, de seu significado e objetivo.
Cada dia mais, ouvindo suas palestras, lendo suas biografias e meditando sobre suas orientações, percebo que o professor Raul Teixeira apresenta muitas das características daqueles sábios Instrutores que figuram em alguns livros mediúnicos, convidando-nos à transformação interior.
Acompanhando sua passagem pela Terra, sua seriedade e nobreza de caráter, percebo que um daqueles Irmãos de Luz de que nos fala André Luiz, decidiu vestir a "roupa carnal" para nos ajudar a tecer a delicada "roupagem consciencial" da justiça, do amor e da verdade, sem a qual não poderemos penetrar no reino da verdadeira paz.
Que o Mestre Jesus prossiga amparando esse querido irmão em suas múltiplas atividades na Seara do Consolador, em benefício de todos nós.
Rossano Sobrinho.